
Vento de outono, vento solitário,
vento da noite,
força obscura que se desprende
do infinito e volta ao infinito,
rodopia dentro de mim, conjura
contra meu coração tua força,
arranca de uma vez a casca
do fruto que não madura.
Tradução João Cabral de Melo Neto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário