segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

MEIO-DIA: um poema de Li Po





As nuvens são leves, o vento é sereno, aproxima-se o meio-dia.
Diante das flores, um regato corre, ao longo dos álamos.
Os homens não podem compreender a alegria que transborda do [meu coração
e dizem que estou alegre sem motivo, como uma criança.


tradução Cecília Meireles

2 comentários:

Teté M. Jorge disse...

A simplicitade é tudo!

Uma graça de poema.

Um beijo.

Unknown disse...

Jefferson!

Vi uma enorme profundidade no que parece um simples poema.

Quem pode compreender, alegria e tristeza quando essas transbordam.

No caso a alegria levou-o a meditar sobre o que dizem. Compará-lo com uma criança por estar alegre, transbordando de alegria diante das flores!

Um espetáculo!

Abraços, poeta!

Mirze