quarta-feira, 8 de junho de 2011

Poema VII: 24 de Simônides de Ceos



Videira, mãe da uva e do vinho que tudo apaziguas,
&nbsp &nbsp &nbsp possa a teia de tuas gavinhas tortuosas
florescer, exuberante, no chão fino e coroar
&nbsp &nbsp &nbsp a estela da tumba do teano Anacreonte,
para que ele, festeiro e ébrio do vinho a que é tão [dado,
&nbsp &nbsp &nbsp tangendo sua lira amante de rapazes
noite afora, sob a terra, tenha acima da cabeça
&nbsp &nbsp &nbsp os galhos com o esplêndido racimo maduro,
e que possa umedecê-lo sempre o sereno da noite
&nbsp &nbsp &nbsp que sua boca de ancião tão doce respirava.



Tradução de José Paulo Paes
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