Perfeição: um poema de Jorge Guillén
Fica curvo o firmamento
Compacto azul, sobre o dia.
É o arredondamento
Do esplendor: meio-dia.
Tudo é cúpula. Repousa,
No centro sem querer, a rosa
A um sol em zênite se sujeita.
E tanto se dá o presente
Que o pé andante sente
A integridade do planeta.trad. Jefferson Bessa
3 comentários:
Bela tradução, amigo! Convido-o aler a entrevista do poeta Derek Soares Castro. Um abraço.
Jefferson!
Gosto de poemas assim, onde o poeta exalta a beleza sem buscar palavras que poucos entendem.
Este de um modo especial é genial!
Beijos, poeta!
Mirze
Gostei muito, em especial do "arredondamento do esplendor".
Um beijo, poeta.
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