terça-feira, 16 de junho de 2009

O galo – Luís Amado Carballo



Abre as portas para o dia
com a chave do teu cantar
que já na fonte da Lua
está lavada a manhã.

Solta teu grito de festa
na paisagem desde o vale
que o incerto grão das estrelas
cairá tardio no mar.

O campo cheio de frio
procura um pouco de sol,
acende-lhe uma fogueira
com a luz da tua voz.



Tradução Fábio Aristimunho Vargas
Quadro O Galo: Marco Bastos

4 comentários:

ROGEL DE SOUZA SAMUEL disse...

não sei o que mais belo é, o galo ou o poema...

Jefferson Bessa disse...

Sabe que também fiquei fascinado pela pintura. É belo mesmo.

Um abraço.

M.A. disse...

maravilha!

cheio de cor o poema e o galo.
adorei!

abraço,
mariah

Jefferson Bessa disse...

Cores fortes como o canto do galo no poema e na pintura. Bom que gostou. Obrigado pela visita.

Bjs
Jefferson.