sábado, 30 de janeiro de 2010

A palavra: um poema de Stefan George


Milagre da distância e da quimera,
Trouxe para a margem de minha terra

Na dureza até a cinzenta morna
Encontrei o nome em sua fonte-borda -

Podendo nisso prendê-lo com peso e decisão
Agora ele brota e brilha na região...

Outrora eu ansiava por boa travessia
Com uma jóia delicada e rica

Depois de longa procura, ela me dá a notícia:
"Assim aqui nada repousa sobre razão profunda"

Nisso de minhas mãos escapou
E minha terra nunca um tesouro encontrou...

Triste assim eu aprendi a renunciar:
Nenhuma coisa que seja onde a palavra faltar.

Poema citado por Heidegger.
Tradução Marcia Sá Cavalcante Schuback

3 comentários:

Ryanny disse...

Aquilo que não se sabe explicar.


Stfan George, nunca li. Muito bonito.


Beijos,
Ry.

ROGEL DE SOUZA SAMUEL disse...

bom gosto e bom texto como sempre o seu bom blog

Hilton disse...

Parabéns pelo blog! Vou adicionar seu link no Poesia Diversa. Um abraço fraterno.
www,poesiadiversidade.blogspot.com