conto as horas no ábaco
como pão ázimo
sou como baixo-relevo
a minha bússola não me orienta
cabalas não me interpretam
um olho ciclope me olha
o meu debrum soltou a trama
um drible no destino
o fauno toca sua flauta
lua de marfim, noites de ébano
garimpo em velhas minas
rudimentos de novas gemas
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6 comentários:
A Nydia é assim, tão tanto que é quase indecifrável. Abraços.
Prazer ler em conjunto.
É um belo poema de Nydia. Seja bem-vinda, Mai.
abraços
Jefferson.
Muito bem. O poema da Nydia continua bom.
Abraços.
Brandão
Adoro a escrita da Nydia. Adoro.
Paz.
Eu, que já sigo e já conheço a produção poética de Nydia, passei aqui para reafirmar a minha admiração pela poeta.
Nydia garimpa palavras e da sua flauta manam gemas tramas travesseiros donde debruçarse a escuta-la.
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