Lendo Poesia
terça-feira, 14 de julho de 2009
Um poema de Mário de Andrade
O bonde abre a viagem.
No banco ninguém,
Estou só, 'stou sem.
Depois sobe um homem,
No banco sentou,
Companheiro vou.
O bonde está cheio,
De novo porém
Não sou mais ninguém.
(De Lira Paulistana)
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