Um broto de verde espiga
não se debulha à toa.
Se acaricia nas veias
da mão
o prenúncio do voo
a despedida do grão
para a boca de dizer
o espanto
descontado no canto.
Assim
A descoberta
Da leveza
Da palavra
Pluma
Irmã de pássaro
Ímã de poeta
verso implume.
Retirado de Revista de Literatura de Evaldo Ferreira
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