Não posso oferecer-lhe uma única flor
Dentre todos os tesouros da primavera,
Nem um único raio de luz do ouro destas nuvens.
Abre a sua porta e olha
E, dentre as flores de teu jardim,
Colhe a lembrança do perfume das flores
Que há cem anos já morreram.
Oxalá possas sentir na alegria de teu coração
A alegria viva que nesta manhã de abril te envio
Atravessando cem anos e cantando sempre venturosa!
A partir da versão em espanhol feita por Zenobia Camprubi de Jiménez
2 comentários:
Que poema lindo e diferente!
A flor é realmente o tesouro da primavera. O poeta pede para olhar o jardim e colher o perfume das flores que há cem anos morreram.
Ele também atravessou cem anos.
É um poema de amor do além?
De qualquer forma é lindo.
Acho que vou escrever como se ja tivesse morrido.
MUITO BOM!
Beijos
Jeferson
É um lindo poema, Mirze! Fico feliz por ter gostado. A experiência de atravessar o tempo, como no poema de Tagore, é linda! Um beijo. Seja sempre bem-vinda!
Um beijo.
Jefferson
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