Branco, primeiro. De um branco
De inocência, cego, branco,
Branco de ignorância, branco,
Pronto verdeja o veneno.
Abre janelas o corpo.
O branco torna-se negro.
Guerra de noite e dias!
O vento assassina a brisa,
A brisa ao vento..
.................................Na brisaVem reconquistando o branco.
Branco verdadeiro, branco
Já de eternidade, branco.
Tradução Manuel Bandeira
Um comentário:
QUE POEMA!
Depois do branco cego da inocência, verdeja o veneno e o branco torna-se negro; as repetições seguidas, a brisa....
E Manuel Bandeira como tradutor!
Sensacional!
Beijos, Jefferson!
Mirze
Postar um comentário