Nem pelos deuses a quem sombra calma
Deste, lembrando a suave permanência
Do que puro inda resta onde não somos.
Mas ao prazer deixado ali freqüente
Em ler-te, aberto o livro e aberta a alma,
Todo um orbe revelas na existência
De um sorriso que em mármore supomos.
Pelas horas de humano entendimento
Em que dos tempos idos a beleza
Converges para um tempo começado;
E de, sendo tão parcos, um momento
Crer-se que o bem maior, glória ou riqueza,
Nada fica além disto que há sonhado.
retirado do blog: http://jorge-tufic.blogspot.com/
5 comentários:
fiz o seu link no blog do Jorge Tufic, amigo, muito obrigado pela divulgação
Amigo, é uma honra para o blog poder publicar Jorge Tufic e um belo soneto como esse!
Abraço
[um soneto repleto de luz,
luz e sombra onde se adivinha a silhueta do poeta, passeando entre letra, marítima letra]
um abraço,
Lb
Lindo demais esse soneto!
Pode entrar no link para ver mais?
Bem vou fazer isto.
Beijos e obrigado pela escolha!
Mirze
Realmente lindo, Mirze! Fique à vontade, amiga.
Beijos.
Jefferson
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