"O poeta desperta no homem através de um acontecimento inesperado, um incidente externo ou interno: uma árvore, um rosto, um "motivo", uma emoção, uma palavra. E às vezes é uma vontade de expressão que começa a partida, uma necessidade de traduzir o que se sente; mas às vezes é, ao contrário, um elemento de forma, um esboço de expressão que procura sua causa, que procura um sentido no espaço da minha alma...Observem bem esta dualidade possível de entrada em jogo: às vezes, alguma coisa quer se exprimir, às vezes, algum meio de expressão quer alguma coisa para servir."
Do ensaio "Poesia e pensamento abstrato"
4 comentários:
Um singelo sentir...
Beijo carinhoso, poeta.
" alguma coisa quer se exprimir, às vezes, algum meio de expressão quer alguma coisa para servir."
Jefferson, a doença que tenho também faz isso. Me preparo para parar tudo, e melhoro um pouquinho que seja e volto para junto de vocês.
Na poesia existe mesmo essa dualidade. Já tinha percebido, mas não sabia explicar.
Obrigada, poeta!
Beijos
Mirze
Mirze, bom que voltou! Será sempre muito bem acolhida pelo blog e pelos poemas.
Um forte abraço, amiga!
Jefferson.
Adorei o texto...bem profundo.
abraços mil!!
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